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Doença de Parkinson

1. O que causa a Doença de Parkinson?

R.: Não se sabe exatamente qual a causa da Doença de Parkinson. Em cerca de 5% dos pacientes é possível identificar uma anormalidade genética que se relaciona com a doença, mas no restante dos pacientes isso não ocorre. Admite-se, hipoteticamente, que a origem desta doença se deva a uma predisposição genética associada a desencadeantes ambientais.
 

2. Mas o que ocorre no cérebro dos pacientes com Doença de Parkinson?

R.: Ocorre uma perda progressiva de neurônios em várias partes do cérebro, principalmente numa região conhecida como substância negra, cujos neurônios são responsáveis pela produção de um neurotransmissor conhecido como dopamina.
 

3. E esta perda de neurônios leva a quais manifestações?

R.: Clinicamente, surge uma lentidão para movimentar-se, associada a tremores que ocorrem principalmente quando o membro está relaxado e um aumento do tônus muscular. Tal quadro tende a ser assimétrico, ou seja, pior em um lado do que no outro. Um ponto a ser lembrado é que nem todos os pacientes com Doença de Parkinson vão apresentar tremor.
 

4. Há algum exame que faça o diagnóstico da Doença de Parkinson?

R.: A despeito de isto ser algo que os pesquisadores sempre procuram, ainda não existe um exame que seja capaz de determinar com certeza se o paciente tem ou não a doença. Por isso dizemos que o diagnóstico é clínico, ou seja, o médico avalia o paciente e verifica se ele preenche determinados critérios para o diagnóstico.
 

5. Como é o tratamento da Doença de Parkinson?

R.: Basicamente, o tratamento é feito com medicações que repõem ou substituem a dopamina perdida com a morte dos neurônios. Existem várias medicações diferentes e cada droga é empregada para um perfil específico de paciente. Mais recentemente, o casos mais graves tem sido tratados com a implantação de um marcapasso cerebral, o qual, de acordo com inúmeros estudos, tem se mostrado tão ou mais eficaz que o tratamento medicamentoso nestes pacientes.

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